quarta-feira, 24 de novembro de 2010

7º semestre

A interdisciplinar de LIBRAS marcou o sétimo semestre com ela aprendi que os surdos pertencem a uma comunidade a um grupo cultural específico, em que a comunicação acontece através do visual e por sinais. Refletir sobre as pessoas surdas e a maneira de interagir com elas, a cultura surda e a comunidade surda é importante e necessário, primeiro para desmistificar a idéia que todo surdo é mudo, segundo porque a comunicação entre elas é igual como a fala entre ouvintes. A linguagem que os surdos utilizam para se comunicar possui gramática específica e própria e essa língua não é universal, pois, cada país possui a sua língua de sinais, conforme sua cultura. No Brasil utilizamos LIBRAS - Linguagem Brasileira de Sinais.
As propostas de ensino de nossas escolas devem adequar-se para a realidade dos alunos surdos. Desta forma é preciso um modelo educacional que considere a cultura, a língua e a identidade do sujeito surdo.

Também no sétimo semestre entendi quanto o planejamento é fundamental para o bom desenvolvimento do trabalho do professor, através dele posso globalizar diferentes disciplinas, trabalhar de maneira que o aluno não se sinta sobrecarregado, mas que tenha interesse no que está vindo e que apresente novos enfoques.

domingo, 31 de outubro de 2010

Questões etnicos raciais, 9 dimenções

Durante o sexto semestre as Interdisciplinas oferecidas foram de muitas reflexões sobre a escola inclusiva além de outros questionamentos. Na disciplina da Filosofia da Educação tivemos a oportunidade de assistir ao filme o “Clube do Imperador que retratou bem o que é um conflito moral. Quantas vezes nos deparamos com situações como a do professor do filme que fundamentado na justiça e desejo de formar pessoas de caráter, virtudes, princípios. Conquistar algo na vida por mérito, com esforço e merecimento, tem maior valor, sem ferir os princípios morais do outro. Também estudamos textos que nos remeteram a uma reflexão sobre o compromisso com uma educação voltada para a moral e a ética.
Questão étnica raciais, na educação abordou a importância trabalharmos com a construção das identidades raciais nas crianças que estudam na nossa escola, manifestando neles o orgulho de suas, de nossa etnia e não nos sintamos diminuídos.

Relembro aqui a entrevista que realizei com a turma:

AS NOVE DIMENSÔES:

1ª dimensão
A discriminação:
Os alunos entrevistados não se sentem discriminados na escola, pelos colegas ou pelos professores.

2ª dimensão
Os sentimentos:
Os alunos, digo, os meninos entrevistados não têm vergonha de serem negros, mas a menina demonstrou certo acanhamento em relação a o seu cabelo, já que usava muitos adornos como forma de aparentá-lo ser liso.

3ª dimensão
A família
Os alunos entrevistados demonstraram vir de famílias presentes, sem preconceitos que incentivam seus filhos a estudar.

4ª dimensão
As relações interpessoais:
Estes alunos relacionam-se bem com seus colegas e professores e gostam muito de vir para a escola.

5ª dimensão
O processo de aprender:
Segunda a professora destes alunos ainda não houve repetência entre os mesmos. Seus graus de compressão são normais da fase de idade.

6ª dimensão
Percepção de si:
Os alunos consideram-se espertos, inteligentes e têm boa auto-estima.

7ª dimensão – Projetos de vida:
Conforme publicado no trabalho anterior, seus projetos de vida são: ser jogadores de futebol, ela deseja ser professora, mas, seus pais desejam que ela estude Direito.

8ª dimensão
Mecanismos de defesa:
Responderam que, - ali não existe, não descartaram não poder haver posteriormente, mas que o ignorariam caso ocorra.

9ª dimensão
Consciência negra:
Declararam sentir-se bem como negros, dentro da normalidade. São alunos com boa freqüência escolar e sem casos de repetência.

E de fundamental importância que a escola assuma o compromisso de intervir pedagogicamente, buscando caminhos para uma educação que respeite e valorize as várias etnias. É preciso trabalhar desde cedo os conceitos de discriminação e preconceito, para diminuir a desigualdade racial e social existentes no país.

Referencias:
Texto elaborado para o PEAD, baseado em: PARÉ, Marilene Leal. Auto Imagem e Auto-Estima na Criança Negra: um Olhar sobre o seu Desempenho Escolar. Dissertação de Mestrado, PUC, Porto Alegre, 2000.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

5º semestre

Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais
Assisti a dois vídeos: Aspectos legais e orientação pedagógica e Se imaginem nesse mundo e participei do Fórum no ROODA "Educação Especial: histórias e políticas". Criei um Dossiê de Inclusão onde realizei a reflexão e a sistematização de experiências das conquistas individuais. Relatei minha experiência com pessoas especiais. Li vários textos e artigos sobre o assunto refletindo e comentando-os entrevistei familiares de alunos especiais. Li documentos relacionado necessidade de ações, que envolvem todos aqueles que têm responsabilidade na políticacom os alunos especiais.

http://dossieinclusaonelicosta.pbworks.com/

4º semestre

Nas interdisciplinas de “Organização do Ensino Fundamental”, “Organização e Gestão da Educação” realizamos muitas reflexões sobre a gestão democrática na educação, que é construída por todos os sujeitos inseridos nesse espaço, utilizando-se de mecanismos que garantam a representatividade de cada segmento. Esses mecanismos devem constituir todo o fazer da escola, norteando o diálogo e o respeito às diferenças de sujeito e pensamento, o acesso às informações pela comunidade escolar, a transparência na prestação de contas, as decisões.
Reflexão sobre o Quarto Semestre

No quarto semestre do PEAD trabalhamos com diferentes linguagens e representações do mundo através das interdisciplinas de “Representação do mundo pela Matemática”; “Representação do mundo pela Ciências”; “Representação do mundo pelos Estudos Sociais, e Seminário Integrador IV.
Em cada uma delas foram discutidos concepções acerca da construção dos conceitos de espaço e tempo.
Destacando a interdisciplina de Matemática, que nos trouxe um material muito rico de experimentação, propondo desafios, atividades para realizarmos com nossos alunos, explorando diferentes conceitos matemáticos, como espaço e forma, números e operações, e principalmente muitas leituras que me ajudaram num melhor embasamento para trabalhar com meus alunos a partir de sua própria realidade, vivenciado a matemática como um objeto concreto do cotidiano. A matemática não é um objeto isolado do mundo, pelo contrário, está presente nas coisas mais simples e explorar essas possibilidades de aprendizagem mais informais tornam seu aprendizado muito mais significativos para os sujeitos envolvidos.
Na interdisciplina de “Representação do mundo pela Ciências” trabalhamos sobre as concepções de natureza que são constituídas nas relações entre o ser humano e o meio ambiente, refletindo sobre essa construção desde a infância, observando as concepções construídas por mim, meus colegas de PEAD e dos meus alunos. Estas atividades me ajudaram a descobrir os conhecimentos científicos prévios de cada aluno, onde os mesmos expressarão suas representações sobre as temáticas que pretendemos ensinar, problematizando e refletindo sobre suas concepções pessoais acerca da natureza, da ciência e a partir disso se busque novas informações, desafios que contribuirão para a transformação das estruturas explicativas preexistentes. Os símbolos que serão utilizados pelos alunos para representar a natureza estão carregados de um significado que foi construído ao longo da história, mostrando o paralelo existente entre cultura e ciência, onde a propaganda de massa advinda da mídia, dos livros, revistas, filmes, disseminadores dessas representações e concepções da realidade. Refletindo sobre a realidade o aluno o mesmo poderá ser mais ativo na produção de sua própria história, imaginando diferentes realidades e repensando o presente em que está inserido, podendo reinterpretar a história existente ou reconstruir uma história completamente nova ou diferente, mostrando “possibilidades” e não “verdades” absolutas acerca do mundo, um mundo constituído a partir de teorias, fatos, valores, idéias, em constante transformação.
O filme “Balance” mostra bem a relação de equilíbrio e desequilíbrio em um universo coletivo, onde a ação do outro reflete sobre todos os seres, e que atitudes individuais transformam a realidade, tanto positivamente, quanto negativamente

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

caminhada 1°s semestres

Refletindo e analisando a minha caminhada no PEAD nos primeiros três semestres percebo o quanto conhecimento adquiri durante este percurso. O curso muito tem contribuído para minha aprendizagem, por meio leituras, atividades desenvolvidas, interações com colegas através de fórum e das intervenções dos professores e tutores tornando as reflexões e analises os assuntos estudados mais significativas.
Nas disciplinas de Psicologia, os estudos realizados vieram confirmar a importância da relação professor e aluno, em outra fase estudados Psicologia vida adulta consegui entender muitas de minhas angústias, transtornos, compartilhando dúvidas, trocamos idéias e sentimentos
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terça-feira, 28 de setembro de 2010

reflexões inicio curso

Tics assinalou o inicio do curso! Ao mesmo tempo ela marcou uma nova fase em minha vida, a tecnologia, abriu-me para uma nova visão profissional e pessoal.
Na ocasião foram muitos os questionamentos em torno das dificuldades visualizadas por conta das exigências do curso ser a distancia, e desenvolvido através do computador, já que eu nada entendia, não sabia nem mesmo ligar o computador. Vivi momentos de grande sufoco, de medo de enfrentar a tecnologia, levando-me muitas vezes em pensar em desistir, mas, felizmente podia contar com pessoas experientes (hoje posso dizer grandes amigos) professores e tutoras que ñ me deixaram fraquejar desistir. Voltando hoje as atividades do 1º semestre, meus desabafos, reclamações, minhas reflexões, lembraram-me da dificuldade em concluí-los, porém também percebo quantas aprendizagens adquiridas, construídas. Hoje manipulo a máquina com mais tranqüilidade e quando estou em dificuldade recorro as tutoras para solucioná-los ,o que no inicio do curso parecia impossível, aconteceu. Sei que ainda tenho muito a descobrir dentro do mundo da tecnologia, penso que a maior dificuldade foi superada, o medo de errar, como diz ditado popular “é errado que se aprende” e foi errando e acertado, que os estudos foram se desenvolvendo e indo além!!